O sistema construtivo Steel Frame, já consolidado em países como Estados Unidos, Japão e diversas nações europeias, ainda engatinha no Brasil, onde a alvenaria domina os canteiros de obras. Segundo dados da Associação Brasileira da Construção Metálica (Abcem), entre os projetos que adotam a técnica, 61% são residências de alto padrão, seguidas por empreendimentos comerciais (17%), indústrias (16%) e fachadas (5%).
Na avaliação de Diego Vaz, CEO da iBUILD, primeira rede de franquias especializada em construções inteligentes com Steel Frame no Brasil, o mercado nacional precisa compreender que o método é parte de um modelo mais amplo, conhecido como “chave na mão”. A proposta garante previsibilidade de custos e prazos, eliminando uma das principais críticas à alvenaria: atrasos e reajustes inesperados.
A iBUILD projeta encerrar 2025 com faturamento de R$ 50 milhões e triplicar de tamanho em 2026, alcançando R$ 150 milhões em receita. Atualmente com cerca de 30 unidades em operação, a meta é chegar a 100 franquias distribuídas pelo país no próximo ano, consolidando sua presença em diferentes regiões.
O modelo industrializado permite que cerca de 40% da obra seja realizada fora do canteiro, em ambientes controlados e seguindo padrões industriais. As peças chegam pré-fabricadas e prontas para montagem, o que elimina improvisos e garante padronização. A empresa também desenvolveu um método próprio de capacitação, capaz de treinar montadores em poucos dias para executar trabalhos de alta precisão.
Além da agilidade, o Steel Frame se destaca pela sustentabilidade. A técnica reduz o impacto ambiental, diminui o desperdício de resíduos e poluentes e oferece durabilidade superior, sendo indicada inclusive para regiões sujeitas a desastres naturais, como terremotos. Uma casa construída nesse sistema pode ser finalizada em metade do tempo de uma obra tradicional em tijolos.
Fundada em 2013 por Diego Vaz, a iBUILD aposta na combinação de inovação, transparência e eficiência para transformar o setor da construção civil brasileira. Ao substituir tijolos e cimento por estruturas de aço galvanizado, a empresa busca atender à crescente demanda por obras rápidas, econômicas e sustentáveis, posicionando-se como protagonista da modernização do mercado nacional.
